De janeiro a novembro, o PBD teve retorno de 11,54%, enquanto o Postalprev rendeu 13,27%
Os dois planos de previdência complementar do Postalis acumulam, de janeiro a novembro de 2023, rentabilidades nos investimentos muito superiores à sua meta atuarial, de 7,67%. Com índices de retorno de dois dígitos, o Plano de Benefício Definido (PBD) atingiu 11,54%, pouco mais de 50% acima de seu objetivo, enquanto o Postalprev, da modalidade de Contribuição Variável, chegou a 13,27%, resultado 73% superior à meta para o período.
O mês de novembro foi o melhor do ano para ambos os planos, com 4,07% de rentabilidade no PBD e 3,21% no Postalprev. Os resultados refletem uma melhora nas perspectivas do cenário macroeconômico e foram impulsionados pela renda variável (mercado acionário) e alocações no exterior, embora as parcelas destes ativos nas carteiras sejam menos significativas do que a renda fixa. “Além de uma estratégia bem definida e alocações acertadas, também aperfeiçoamos a governança dos investimentos do Postalis, o que traz mais segurança aos participantes e assistidos e preservação do seu patrimônio”, afirma o Diretor de Investimentos, Carlos Alberto Zachert.
A rentabilidade dos investimentos pode ser acompanhada por meio da cota dos planos de benefícios, que após sofrer os impactos negativos do mercado financeiro nos meses de agosto, setembro e outubro, recuperou totalmente no último mês, superando as expectativas de retorno.
Ao longo de 2023, os dois planos estiveram acima de sua meta por 6 dos 11 meses até agora. Por isso, a perspectiva é que encerrem o ano com rentabilidades positivas, contribuindo para o reequilíbrio financeiro do PBD. Neste plano o Postalis aplicará, a partir de 2024, um novo plano de equacionamento, solucionando déficits acumulados em gestões passadas do Instituto. O Postalprev já é um plano superavitário e equilibrado, e com os bons resultados alcançados nos investimentos, amplia as reservas dos participantes para a aposentadoria com robustez e solvência.
“Esse desempenho positivo é fruto do esforço e dedicação dessa gestão na recuperação da sustentabilidade de nossos planos em benefício dos participantes e garantia de suas aposentadorias”, conclui o presidente Camilo Fernandes dos Santos.


A finalidade principal do plano de custeio é seguir a avaliação atuarial. Ele define qual será o percentual de contribuições – normais ou extraordinárias – necessário para um período específico. Essas contribuições são usadas para criar reservas que garantem os benefícios, fundos, provisões e para cobrir outras despesas do plano de benefícios.
O BTG Pactual é uma das gestoras contratadas via processo de seleção pelo Instituto, desde 2021, para a gestão da carteira no exterior, é o maior banco de investimentos da América Latina e realiza diversos eventos de aproximação entre agentes do mercado de capitais.
A legislação brasileira atualmente permite que até 10% da carteira dos fundos de pensão seja composta por ativos no exterior. No Postalis, estão alocados fora do Brasil cerca de 6% dos ativos do PBD e pouco mais de 2% do Postalprev. É uma estratégia que funciona como alternativa para diluir o risco do mercado brasileiro e que demanda uma avaliação prévia bem fundamentada. “Em nosso entendimento os ativos denominados em outras moedas fazem muito sentido na diversificação e otimização das carteiras”, acrescenta.

A carteira de empréstimos é uma modalidade de investimentos que permite retornos para os planos de previdência. Ao mesmo tempo, ajuda os participantes a organizar sua vida financeira em momentos de necessidade, com condições competitivas, já que o Instituto não tem fins lucrativos. “É uma linha de crédito mais barata que o participante pode utilizar de acordo com sua vontade, podendo também pagar outras dívidas mais caras. Ou seja, é um investimento adequado e rentável para o Instituto e excelente para os participantes”, exemplifica o diretor. Além do menor custo, o participante não precisa apresentar garantias, normalmente exigidas em instituições financeiras.