Expediente na Central de Atendimento 0800

Na próxima sexta-feira (03/06), a partir das 16 horas, o atendimento telefônico do Postalis estará indisponível por meio do número 0800 879 0300. O atendimento retornará ao normal na segunda-feira (06/06).

A Gerência de Relacionamento com o Participante (GRP/DGP) esclarece que a suspensão dos serviços decorre de um treinamento para capacitação da equipe.

A GRP orienta que caso o participante precise de atendimento ou alguma informação específica, poderá acessar os seguintes canais:

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Postalprev atinge marca histórica ao ultrapassar R$ 7 bilhões em ativos

Resultados alcançados nos últimos meses colocam o plano em posição de destaque no cenário nacional.

Em março de 2022, o plano Postalprev, do Postalis, ultrapassou R$ 7,1 bilhões em ativos. Seu patrimônio de cobertura – recursos destinados ao pagamento dos benefícios previstos em regulamento – atingiu R$ 6,1 bilhões no mês. São fatos históricos para o Postalprev, que permanece superavitário em seu resultado acumulado, e uma marca simbólica para o Postalis, pois coloca o plano de benefícios entre os maiores do País na modalidade de Contribuição Variável (CV), tanto em relação à quantidade de participantes quanto ao montante de recursos garantidores. Até dezembro de 2021, com R$ 6,7 bilhões, o Postalprev já figurava na 7ª posição do ranking dos maiores planos na modalidade Contribuição Variável (CV), de acordo com o Relatório Estatístico Trimestral da Previc, órgão fiscalizador da previdência complementar fechada no Brasil.

“Este resultado gera confiança e credibilidade na gestão dos recursos pelo Postalis, diante cenário macroeconômico adverso que vivemos, em especial, pela alta inflacionária e elevação de taxa de juros básica da economia (Selic)”, avalia o diretor de Gestão Previdencial, Carlos Alberto Zachert. “Neste contexto, temos que ressaltar o trabalho desenvolvido por toda e equipe do Instituto no cumprimento de sua missão de gerir os recursos garantidores com o objetivo de realizar o pagamento dos benefícios em dia aos seus participantes assistidos e pensionistas”, acrescenta.

No acumulado do ano até março de 2022, os recursos garantidores do plano atingiram 4,21% de rentabilidade, próximo de sua meta atuarial de 4,63%, proporcionando assim o seu equilíbrio e atualização dos benefícios do plano. Comparativamente aos planos de outras Entidades Sistemicamente Importantes (ESI) classificadas pela Previc, em março, o plano CV do Postalis apresentou a segunda melhor performance, conforme mostra o gráfico:

O Postalprev foi criado em junho de 2005 para recepcionar os participantes do Plano de Benefícios Definido (PBD) que saldaram seus benefícios em 2008. O plano encontra-se em formação de reserva, uma vez que a maior parte de seus participantes estão em fase laboral ativa e de acumulação de recursos.

Sua carteira é composta por 87.390 participantes, sendo 79.090 ativos, 6.347 aposentados e 1.953 pensionistas, o que o caracteriza como um plano jovem, em grau de maturidade, aberto a adesão de novos participantes. Dentre os participantes, 75% são do sexo masculino e 25% do sexo feminino, localizados geograficamente em todas as regiões do País, com concentração de 51% na região Sudeste e 18% no Nordeste.

O plano oferece diversos benefícios a ativos e aposentados: auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, aposentadoria antecipada e aposentadoria normal. Já os benefícios oferecidos aos beneficiários pensionistas são pensão por morte de ativo e pecúlio por morte do participante.

Clique aqui e acompanhe a evolução dos números do plano Postalprev, bem como do Plano BD, pelo informativo Postalis em Números, agora em formato digital (online).  

Retificação dos Informes de Rendimentos dos Aposentados e Pensionistas com liminar da ADCAP

Informamos aos aposentados e pensionistas do plano BD, amparados pela liminar na ADCAP com decisão favorável a dedutibilidade do imposto de renda sobre as contribuições extraordinárias, que houve retificação dos Informes de Rendimentos referentes ao exercício 2022 – ano-calendário 2021.

Identificamos que a informação disponibilizada no Informes de Rendimentos no campo “4. Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” item “10. Outros” estava com o valor divergente em relação ao valor encaminhado à Receita Federal do Brasil. Assim, solicitamos que procedam conforme as instruções abaixo:

1. Tenha em mãos sua Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
2. Acesse o seu Informe de Rendimentos disponibilizado no Postalis Online.
Segue o passo a passo para acessar o documento:

3. Faça a checagem do valor do seu Informe de Rendimentos (retificado) que consta do campo “4.10 Outros” com o valor que consta na sua Declaração de Ajuste Anual na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis “Outros”.
4. Constatando que os valores estão divergentes, realize a retificação da sua declaração de ajuste anual corrigindo o valor para aquele que consta no seu Informe de Rendimentos (retificado).

Em caso de dúvidas sobre a retificação da Declaração consulte no site da Receita Federal do Brasil as orientações para “Retificação da Declaração do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física.

Lamentamos os transtornos causados. Para evitar que este ocorrido se repita estamos revendo nossos controles e adotando ações para disponibilizar as informações de forma correta e fidedigna às encaminhadas para a Receita Federal do Brasil.

CONVITE: LIVE – A situação do Seguro de Vida em Grupo (Liberty Seguros) e a continuidade ou não da apólice

Onde: No Canal do Postalis no YouTube ou clique aqui

Quando: nesta quinta-feira (19/05), às 18h30

A Seguradora Liberty estabeleceu um aumento de 10% no custo da apólice (prêmio) do Seguro de Vida em Grupo do Postalis, válido a partir do mês de maio de 2022. O reajuste ocorre mesmo após o Instituto ter reduzido o percentual que recebe da seguradora (prolabore) de 2% apenas e ter permitido que a corretora amplie a base ao tentar atrair novos segurados. Apesar disso, a apólice vem apresentando seguidos resultados deficitários, devido ao aumento da sinistralidade (mortes e invalidez), aos cancelamentos dos seguros pelos participantes e à ausência de entrada de segurados mais jovens. Estes fatores levam ao aumento do valor cobrado dos atuais participantes do seguro.

Na live, vamos esclarecer com a máxima transparência a situação desse seguro e os impactos da renovação ou não da apólice. O Postalis, que representa os 11 mil segurados junto à corretora, está comprometido em buscar a melhor solução. Para fazer alterações ou mesmo o cancelamento do seguro, o Instituto necessita do respaldo da maioria (75% dos segurados), conforme determina a legislação. A intenção é que, a partir das informações detalhadas na live, os segurados possam decidir sobre a melhor opção: a continuidade desse benefício com o reajuste ou a busca por outra alternativa.
Uma enquete sobre o tema será encaminhada por e-mail, posteriormente ao evento.

Seu entendimento sobre o caso é muito importante para tomar qualquer decisão.

Participe!

Postalis obtém vitória na Justiça por prejuízo causado pelo BNY Mellon

Decisão é de primeira instância e cabe recurso, mas marca reconhecimento de direito de reparação ao Instituto

Após 11 anos de disputa judicial, o Postalis conquistou vitória em uma das diversas ações movidas contra o banco BNY Mellon, que era administrador e gestor de fundos de investimentos da entidade em gestões passadas. No dia 10 de maio de 2022, a 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro/RJ acolheu integralmente o pedido do Postalis e condenou o BNY Mellon a indenizar o Instituto por prejuízos causados na aquisição de direitos creditórios, em 2011, pelo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios CJP (FIDC CJP). O valor total da causa – incluindo todos os cotistas do fundo – é de R$ 56,7 milhões. O montante devido ao Postalis está sendo apurado e, quando disponível, será reincorporado ao patrimônio do plano PBD. Mas ainda cabe recurso, por isso o processo seguirá os trâmites até sua conclusão, sem data prevista.

Embora seja uma decisão de primeira instância, ela marca o reconhecimento do direito de “reparação civil por danos sofridos decorrentes de operação de aquisição de direitos creditórios, conduzida em violação dos deveres fiduciários das rés, gerando já no momento do ingresso no investimento, prejuízo milionário ao Postalis”, conforme escreveu a juíza em sua sentença. “O veredito reforça a comprovação, por parte do Judiciário, de que os prejuízos causados em função da má gestão dos fundos devem ser indenizados ao Postalis e aos demais cotistas do FIDC CJP”, afirma o gerente jurídico do Instituto, Filipe Botelho.

Entenda o caso

Quando o Poder Judiciário emite uma condenação judicial definitiva (sem possibilidade de recurso) contra algum ente público, a sentença condenatória se transforma em um título judicial (precatório) ou um crédito judicial (quando a sentença é contrária a alguma pessoa física ou pessoa jurídica privada) que gera direito ao recebimento dos valores decorrentes desta condenação. Tais direitos de crédito costumam ter prazos longos para serem recebidos, por isso algumas pessoas preferem negociar estes títulos no mercado financeiro, por um valor menor (deságio), e receber antecipadamente. Este era o caso do NSG PG – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados, um fundo que adquiria precatórios e créditos judiciais e os negociava novamente com outros investidores, uma operação perfeitamente legal.

Em 2011, o NSG PG repassou direitos creditórios de ações judiciais ao Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios CJP (FIDC CJP), que possuía entre seus cotistas o Postalis. O BNY Mellon, como administrador e gestor do FIDC CJP, informou ao Postalis e aos demais cotistas – inclusive outras entidades fechadas de previdência – que o valor de compra destes direitos creditórios seria R$ 70,5 milhões. A diferença entre o valor a investir e o valor a receber (cerca de R$ 170 milhões no vencimento dos precatórios) era de quase R$ 100 milhões, o que justificaria o negócio.

No entanto, como ficou provado na ação, o preço cobrado pelo NSG era muito inferior, de R$ 13,8 milhões. O acréscimo de R$ 56,7 milhões no valor de compra (ágio) não foi informado pelo BNY Mellon aos cotistas, como deveria ser feito, em virtude de sua obrigação fiduciária legal, de administrador e gestor dos investimentos do FIDC CJP. O ágio, superior a 400% omitido pelo banco, mesmo relacionado a um investimento com resultado positivo, diminuiu o ganho do Instituto e dos demais cotistas, além de configurar uma quebra de confiança na relação com o BNY Mellon. Por isso, a juíza decidiu pela condenação do banco a indenizar o valor da diferença aos cotistas. “A vitória definitiva na Justiça, que esperamos na sequência do processo, reverterá parte dos danos causados pelo banco aos participantes e assistidos que, no momento, têm que arcar com contribuições extraordinárias visando recompor o patrimônio do Postalis”, acrescenta o gerente jurídico do Instituto.

Postalis tem cerca de R$ 61 milhões a receber da União

Valor se refere a investimentos oriundos de Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs).

Um acordo judicial firmado por 88 fundos de pensão (entre eles o Postalis) e a União permitiu o encerramento de uma disputa de 31 anos, que acarretará no pagamento de R$ 8,8 bilhões devidos a esses fundos. O pacto foi negociado pela Abrapp (associação que representa os fundos de pensão), para que essas entidades tenham direito à correção monetária referente aos investimentos em Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs). O valor correspondente ao Postalis é de cerca de R$ 61 milhões, que serão pagos por meio de precatórios, de forma parcelada, provavelmente a partir de 2023. Quando disponíveis, os recursos serão incorporados ao patrimônio do plano PBD Saldado.

Entenda o caso

Criadas pelo Governo Federal em 1986, as OFNDs eram títulos voltados ao custeio de projetos de desenvolvimento no País. Os fundos de pensão, como grandes investidores institucionais, foram obrigados – na época – a comprar os títulos com o valor correspondente a 30% de seu patrimônio, sendo que o investimento seria liquidado após dez anos. Porém, nesse período, ocorreram diversas mudanças na economia brasileira e foram sendo alteradas as regras de atualização monetária dos títulos, acarretando prejuízo às entidades. Em decorrência disto, a Abrapp (em nome de suas associadas) acionou a justiça e o processo se estendeu desde 1991 até os dias atuais.

Embora algumas decisões judiciais tenham sido expedidas com ganho de causa para os fundos de pensão, os pagamentos nunca foram efetivados e sua liquidação era incerta. Graças ao acordo firmado em novembro de 2021 será possível o ressarcimento. O pacto prevê deságio tanto para as entidades quanto para o Governo Federal, encerrando o litígio e permitindo que os recursos sejam incorporados aos patrimônios dos planos.