Diretores estarão em Ato Público pela responsabilização do banco BNY Mellon

Gestão atual está empenhada na recuperação de prejuízos gerados no passado pelo banco norte-americano aos planos de benefícios.

Em mais um gesto de cumprimento da responsabilidade fiduciária e em apoio aos seus participantes e assistidos, diretores do Postalis estarão presentes na manifestação pela responsabilização do banco BNY Mellon pelos prejuízos causados no passado aos planos de benefícios do Instituto. O evento, promovido por associações de participantes, está agendado para a próxima quinta-feira (23/11), às 10h, em frente à sede do banco no Centro do Rio de Janeiro. O Instituto será representado por seu Diretor de Investimentos, Carlos Alberto Zachert, e seu Diretor de Gestão Previdencial, Walison de Melo Costa.

“É muito importante essa iniciativa porque os danos não podem cair no esquecimento, já que os trabalhadores e patrocinadores estão pagando sua parcela com contribuições extraordinárias. A sociedade está atenta e o banco precisa assumir suas responsabilidades e reparar os prejuízos de sua má gestão”, complementa o presidente do Instituto, Camilo Fernandes dos Santos.

No passado, o banco BNY Mellon foi contratado para administrar a carteira de fundos de investimentos dos planos de benefícios do Postalis, cuja gestão trouxe prejuízos bilionários aos cofres da entidade. A situação compromete até hoje o pagamento dos benefícios de aposentadoria e pensão dos trabalhadores dos Correios, principalmente o Plano de Benefício Definido (PBD), que acumula déficit de mais de R$ 9 bilhões e obriga participantes e patrocinadora a pagar contribuições extraordinárias para manter as complementações de aposentadoria e pensão.

A atual gestão do Postalis mantém ações judiciais e administrativas contra o BNY Mellon que aguardam decisões definitivas da Justiça. Entre o final de agosto e início de setembro deste ano, o Instituto realizou uma apresentação para líderes sindicais, parlamentares norte-americanos e representantes de movimentos sociais, nos Estados Unidos, demonstrando o que ocorreu na relação conflituosa com o banco. Em seguida, houve uma manifestação realizada na sede do BNY Mellon em Nova York.

“Depois de anos de indiferença, o Postalis está novamente unido ao patrocinador Correios e aos participantes e assistidos pelo interesse comum, que é resgatar a capacidade de seus planos de manter a renda esperada na aposentadoria destes trabalhadores”, afirma o diretor Walison Costa. “Não há dinheiro perdido para esta gestão, estamos buscando por todas as vias a responsabilização de quem causou danos ao Instituto e sua reparação”, acrescenta o diretor Zachert.

Um novo plano de equacionamento, referente ao período de 2015 até 2020, para devolver o equilíbrio necessário ao PBD, está prestes a ser implementado já com a aprovação da Previc, órgão fiscalizador do segmento. A intenção do Postalis é implementá-lo ainda neste ano de 2023. Em paralelo, o Instituto aperfeiçoou seus mecanismos de governança para evitar novos desvios como os ocorridos no passado. Como resultado, a rentabilidade do PBD e do Postalprev se mantém acima da meta ao longo deste ano, o que evita a ampliação do déficit, porém não é suficiente para cobrir todos os danos gerados pelo BNY Mellon.

Juntamente com a recuperação financeira, a direção atual do Postalis tem se empenhado em melhorar a prestação de serviços e o relacionamento com seus participantes, assistidos e patrocinador. Exemplos dessa atuação são a campanha Desenrola Postalis, para a renegociação de empréstimos inadimplentes e novas ofertas de crédito, a Semana de Educação Previdenciária e Financeira em conjunto com os Correios, com informações práticas sobre a melhor utilização dos planos e gestão dos orçamentos individuais.

Postalis participa do seminário BTG Pactual em Nova York

O diretor de Investimentos do Postalis, Carlos Alberto Zachert, participa hoje (02) do Internacional Institucional Summit, evento promovido pelo banco BTG Pactual na cidade de Nova York (EUA). Ele é um dos dirigentes de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) convidados para o seminário que tem o objetivo de apresentar e aprofundar o conhecimento aos maiores investidores institucionais do Brasil sobre a indústria de fundos e de mercado internacional, nos quais o Postalis já investe uma parcela de recursos.

O BTG Pactual é uma das gestoras contratadas via processo de seleção pelo Instituto, desde 2021, para a gestão da carteira no exterior, é o maior banco de investimentos da América Latina e realiza diversos eventos de aproximação entre agentes do mercado de capitais.

“Estamos vivendo um momento apropriado para avaliar o cenário e conjuntura internacional e as oportunidades de investimentos no exterior para possível composição do portfólio de alocação de recursos”, afirma o diretor do Postalis.

A legislação brasileira atualmente permite que até 10% da carteira dos fundos de pensão seja composta por ativos no exterior. No Postalis, estão alocados fora do Brasil cerca de 6% dos ativos do PBD e pouco mais de 2% do Postalprev. É uma estratégia que funciona como alternativa para diluir o risco do mercado brasileiro e que demanda uma avaliação prévia bem fundamentada. “Em nosso entendimento os ativos denominados em outras moedas fazem muito sentido na diversificação e otimização das carteiras”, acrescenta.

Segundo Zachert, conhecer os gestores e se certificar das suas metodologias de trabalho é muito importante e traz maior segurança aos dirigentes dos fundos de pensão, que são os responsáveis pela gestão dos recursos dos participantes. Além disso, o convite ao Postalis demonstra, mais uma vez, o reconhecimento do mercado financeiro de que a gestão atual do Instituto é sólida e confiável, favorecendo os negócios e permitindo performances com melhor rentabilidade.

Postalis recebe apoio de manifestantes na sede do BNY Mellon nos EUA

Líderes sindicais cobram responsabilidades do antigo gestor de investimentos do Instituto sobre prejuízos causados no Brasil

Sindicalistas de várias partes do mundo, de diferentes categorias, fazem uma manifestação hoje em Nova York (Estados Unidos), em frente à sede do banco BNY Mellon, cobrando as responsabilidades do antigo gestor de fundos de investimentos do Postalis sobre os prejuízos causados. Representantes da Federação dos Aposentados e Aposentáveis dos Correios (FAACO), da Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP), da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) e da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT), assim como de outros sindicatos do Brasil, em especial do setor bancário, fazem parte do movimento em apoio ao Postalis.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS APOIA A CAUSA DO POSTALIS E PARTICIPA DAS MANIFESTAÇÕES NOS EUA: https://spbancarios.com.br/09/2023/em-frente-ao-bny-mellon-bancarios-defendem-aposentadoria-dos-funcionarios-dos-correios

No passado, o banco foi contratado para administrar a carteira de fundos de investimentos dos planos de previdência complementar dos Correios, mas essa gestão trouxe prejuízos bilionários aos cofres da entidade. A situação compromete até hoje os benefícios de aposentadoria e pensão dos trabalhadores dos Correios, principalmente o Plano de Benefício Definido (PBD), que acumula déficit e obriga participantes e patrocinadora a pagar contribuições extraordinárias para manter as complementações de aposentadoria e pensão.

O Postalis mantém mais de 10 ações judiciais no Brasil para reparação destes danos, quea guardam decisões definitivas. Uma dessas iniciativas é a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, que conta com o Instituto como assistente de acusação, com valor estimado em R$8 bilhões. Além da batalha na Justiça, o Postalis também tenta há anos fazer com que a subsidiária do BNY Mellon no Brasil assuma suas responsabilidades, mas as negociações não avançam.

No dia 25 de agosto, a convite da organização sindical UNI Global Union, o Postalis fez uma apresentação para líderes sindicais, parlamentares norte-americanos e representantes de movimentos sociais, demonstrando o que ocorreu na relação com o banco e seus impactos aos trabalhadores dos Correios no Brasil. “Conseguimos apoio e solidariedade e agradecemos a todos por essas manifestações. Esperamos que isso se reverta em uma postura mais respeitosa por parte do BNY Mellon, para que ele volte a negociar com seriedade, cumpra com seu dever e sua responsabilidade para reverter esse prejuízo”, afirma o presidente do Postalis, Camilo Fernandes dos Santos.

Postalis participa de reunião com sindicatos e autoridades dos EUA

Objetivo é informar e sensibilizar sobre prejuízos causados aos trabalhadores dos Correios pela subsidiária do banco BNY Mellon no Brasil

O Postalis confirmou presença na reunião da UNI Global Union, uma federação sindical de trabalhadores em Correios global, nesta sexta-feira, 25 de agosto, na Filadélfia (Pensilvânia, nos Estados Unidos), com representantes de sindicatos, parlamentares e membros de entidades sociais daquele País. O objetivo é apresentar o Instituto e descrever o que ocorreu no Brasil na relação entre a subsidiária do banco norte-americano BNY Mellon, gestor dos investimentos do Postalis no passado, quando ocorreram desvios que resultaram em prejuízos bilionários para os Correios e trabalhadores participantes de seus planos de previdência complementar, especialmente o Plano de Benefício Definido (PBD), que tem mais de 79 mil participantes ativos e assistidos.

O encontro com a UNI Global Union foi organizado pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (FINDECT), que convidou o Postalis a fazer a apresentação a cargo da Gerente Jurídica do Instituto, Cristina Motta, que representará o presidente Camilo Fernandes dos Santos. Também estão presentes representantes dos Correios, da Federação dos Aposentados e Aposentáveis dos Correios (FAACO), da Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT).

A intenção é subsidiar autoridades norte-americanas com informações que possam ser úteis para o andamento dos processos e para sensibilização sobre a urgência e gravidade dos fatos.

Estão previstas as participações da Central Sindical Americana AFL-CIO, equipes de deputados e senadores norte-americanos, em especial a comissão de finanças, sindicatos de trabalhadores do setor postal que estarão reunidos em congresso da categoria, além de representações de movimentos da sociedade civil, como Occupy Wall Street, Job With Justice, Committe for Better Bank (Ocupe Wall Street, Trabalho com Justiça e Comitê para Bancos Melhores, em traduções livres).

Desde 2015, o Postalis mantém ações no Brasil e no exterior para reparação destes danos, que aguardam decisões definitivas da justiça. Além disso, atua como assistente de acusação na ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal que busca responsabilizar o banco pelos prejuízos causados ao fundo de pensão. Apesar de não mais gerir diretamente investimentos do Postalis, o BNY Mellon mantém sua atuação no Brasil, inclusive como administrador de fundos lançados como parte da estratégia para dificultar a necessária supervisão. A má gestão praticada pelo banco foi uma das razões para a intervenção determinada pela Previc ao Postalis, de 2017 a 2019. Além disso, participantes do PBD arcam com equacionamentos de déficit, pagando contribuições extraordinárias para manter suas complementações de aposentadoria.