Em resposta à matéria “Ponto e Contraponto” publicada no site da ADCAP Nacional no dia 05/05/2015, o Postalis esclarece:
1- Ao contrário do que afirma a matéria, a atual diretoria do Postalis trabalha diuturnamente em prol dos planos de benefícios que administra;
2- É verdade que grande parte dos problemas apresentados pelo plano BD saldado é decorrente de investimentos feitos no passado;
3- A afirmação de que a atual gestão é incapaz de corrigir os problemas ao longo do tempo não procede. Conforme já respondemos à ADCAP anteriormente, durante o último ano muito foi feito no sentido de aprimorar a governança do Instituto e melhorar os resultados dos investimentos, como por exemplo:
a) Revisão da Política de Investimento contemplando melhores práticas;
b) A redução da alçada do Diretor Financeiro para decisão sobre os investimentos de 2% para 1% dos recursos garantidores dos planos;
c) A criação da Gerência de Riscos;
d) A Implementação da segregação de funções, possibilitando a mitigação de riscos e evitando possíveis conflitos de interesses;
e) A implementação do Manual de Investimentos, um guia de boas práticas na gestão de recursos com o objetivo de sistematizar a gestão de investimentos, melhorando os controles e a segurança do processo;
f) A criação do boletim Postalis em Números, que permite aos participantes acompanhar de perto os dados da gestão dos planos e é, inclusive, fonte de insumos para os questionamentos presentes na publicação em questão;
g) Renegociação das taxas de administração com os gestores dos fundos de investimentos visando a redução das taxas praticadas, com êxito em muitas dessas tratativas;
h) Seleção de novos gestores;
i) Melhoria na qualidade do risco de crédito, uma vez que serão consideradas apenas as classificações de agências internacionais de rating (Moody’s, Standard & Poors e Fitch);
j) Aquisição de aproximadamente R$ 2 bilhões em Notas do Tesouro Nacional , marcados na curva, ou seja, que só serão resgatados na data de seus vencimentos;
k) Resgate, no período de dezembro de 2013 a janeiro de 2014, de mais de R$ 600 milhões de fundos de investimentos com baixa rentabilidade para aplicação em títulos públicos federais;
l) Transferência de recursos de doze fundos que não entregavam a rentabilidade prometida para a carteira própria do Instituto, em setembro de 2014. Esse movimento que irá gerar uma economia de aproximadamente R$ 10 milhões/ano em taxas de administração;
m) Propositura de ação judicial contra o BNY Mellon para reverter perdas no Fundo Brasil Sovereign II, até o momento com decisões favoráveis ao Instituto;
n) Cobrança judicial de todos os ativos provisionados contabilmente para possíveis perdas.
4- Muito se tem feito também para melhorar a transparência da gestão como a publicação de esclarecimentos no site sempre que o Postalis é citado na imprensa; o envio de e-mails aos participantes e assistidos, aos sindicatos, associações de participantes e entidades representativas com notas de esclarecimentos e informação sobre a publicação mensal do boletim Postalis em Números; a realização de reuniões com participantes para tratar de assuntos relacionados aos planos de benefícios; a instituição de uma agenda bimestral de reuniões da Diretoria Executiva com as entidades representativas de empregados dos Correios.
5- Esclarecemos que o ajuizamento de ação regressiva contra ex-gestores depende de uma análise detida e meticulosa acerca de vários fatores, dentre os quais destacamos a existência de dolo e ou culpa, bem como os riscos de sucumbência etc. O Instituto está atento a essas questões e, apuradas responsabilidades, serão adotadas todas as medidas cabíveis contra todos os envolvidos.
Diretoria Executiva do Postalis