Em relação às matérias publicadas no dia 20/08/2014, sob o título “Após rombos, funcionários tentam tirar partidos do fundo dos Correios” e no dia 21/08/2014, sob o título “Exoneração dos diretores foi pedida em julho”, o Postalis esclarece:
1 – O termo “rombo” não é adequado para qualificar o atual déficit técnico. Em anos anteriores, foram registrados superávits. Oscilações nos resultados dos investimentos de longo prazo podem ocorrer;
2 – O Instituto desconhece qualquer influência do doleiro Alberto Youssef em seus investimentos;
3 – As autuações efetuadas pela Previc ao ex-diretor Ricardo Oliveira diziam respeito a descumprimento de normas e não a atribuição de responsabilidade por prejuízos. O Ex-diretor não foi afastado do cargo e sim solicitou desligamento alegando motivos pessoais;
4 – Todos os investimentos feitos pela atual Diretoria do Postalis estão performando acima da meta atuarial. A maior parte são posições em Títulos Públicos Federais com taxas acima da meta e marcados na curva, o que dá mais segurança de que esses investimentos serão levados até o vencimento;
5 – Desde que assumiu, a atual Diretoria vem, de forma sistemática, prestando esclarecimentos à Previc;
6 – A Diretoria Financeira tem feito um cuidadoso trabalho de análise da carteira de investimentos para conhecer melhor os ativos e tornar a carteira mais alinhada às práticas do segmento. Muitas medidas foram tomadas como a renegociação de taxas de administração dos fundos e seleção de novos gestores;
7 – A atual gestão do Postalis tem tomado muitas medidas em busca de uma melhor transparência e governança, na proteção dos interesses dos participantes, como a elaboração do manual de investimentos, a implantação da Gerência de Riscos e a criação do boletim Postalis em Números;
8 – Desde 2013, a Diretoria Executiva vem participando de uma série de encontros com participantes em várias regiões do país para prestar esclarecimentos sobre a situação dos planos. Recentemente, foi criado um novo espaço de diálogo, por meio de reuniões bimestrais com entidades representativas dos participantes. A terceira edição do encontro está marcada para o final de agosto;
9 – Com relação às debêntures emitidas pelo Grupo Galileo, o Postalis tem em sua carteira debêntures no valor nominal de R$ 81,4 milhões. Até o descredenciamento das Universidades, ocorrido em janeiro de 2014, o pagamento vinha sendo efetuado em dia, conforme o fluxo pactuado e com rentabilidade acima da meta atuarial. Após o descredenciamento, o Instituto solicitou o vencimento antecipado das parcelas, provisionou o valor de R$ 65,6 milhões, reconhecendo contabilmente a possível perda, e tomou as demais medidas jurídicas cabíveis para proteger os seus direitos, vide https://www2.postalis.org.br/esclarecimento-sobre-investimentos-no-grupo-galileo-educacional/;
10 – Sobre os investimentos citados na matéria, o Postalis tem publicado em seu site esclarecimentos a respeito de todos esses assuntos. Seguem os links para as publicações sobre o FIDEX:
https://www2.postalis.org.br/nota-de-esclarecimento-revista-epoca-de-17052014/
https://www2.postalis.org.br/resposta-ao-jornal-o-globo-publicado-em-08082014/
https://www2.postalis.org.br/esclarecimento-sobre-materia-da-sec-no-jornal-valor-economico/
11 – Em relação à solicitação de exoneração dos diretores por parte de dois membros do Conselho Deliberativo sob a alegação de descumprimento de decisões daquele Conselho, de fato houve o pedido por parte dos 2 conselheiros citados. No entanto, o Conselho Deliberativo é composto por 6 membros e as suas decisões são fruto do pensamento da maioria. No caso citado, a decisão do Conselho foi considerar impertinente a proposta, alegando que ela somente contribuiria para prejudicar a imagem do Postalis;
12 – Sobre o suposto “descumprimento e/ou adiamento das determinações solicitadas à diretoria” pelos conselheiros, a Diretoria reafirma que atende a todas as recomendações do Conselho Deliberativo, de forma diligente e responsável, desde que não configure tomada de decisão em assuntos previstos pelo estatuto social como de competência da Diretoria Executiva;
13 – Em relação à mencionada recomendação dos conselheiros pela troca do BNY Mellon por outro gestor, o Postalis esclarece que suas estratégias quanto a esse assunto são de caráter sigiloso, até que se tornem públicas.