O interventor do Postalis, Walter de Carvalho Parente, esclarece o seguinte fato em relação às declarações feitas por ele, durante a 10ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Correios, ocorrida em 26/10/2017, noticiada pelo jornal O Globo, em 08/12, na matéria intitulada “Oferta de propina de R$ 6 milhões é registrada em ata do conselho dos Correios” e comentada por outros órgãos de imprensa.
Da forma como ficou escrito na Ata da referida reunião, o texto dá uma conotação equivocada do que o interventor disse:
“(…) citando inclusive ter recebido uma oferta de pagamento de R$ 6 milhões, por parte de advogados representantes do fundo (sic) BNY Mellon, para aceitar proposta de fechamento de acordo com aquela instituição.”
Walter Parente reafirma a ocorrência do fato e esclarece que, em momento algum, disse que o advogado que lhe oferecera vantagem indevida era representante do Banco BNY Mellon. O que ele relatou foi que o advogado se dizia pertencente a um escritório que intermediaria a negociação entre o Postalis e o banco americano.
Ao participar de nova reunião do Conselho de Administração dos Correios (12ª RO), nesta quinta-feira (14), o interventor solicitou o registro em Ata dos esclarecimentos feitos a respeito deste assunto.
Walter Parente destaca que a intervenção visa proteger os interesses dos participantes do Postalis, em especial seus planos de benefícios.