Sobre a nota publicada na coluna do jornalista Ilimar Franco no jornal O Globo, de domingo último, o Postalis esclarece que nunca possuiu ações da empresa MDX, do empresário Eike Batista. Quanto às ações da empresa CCX, constantes de um fundo de investimentos com gestão terceirizada, o Instituto informa que os papéis foram vendidos em fevereiro de 2013.
Destacamos que dentre as ações das empresas do Grupo X que o Postalis possui, a maior concentração recai nos papéis da empresa MPX (geração elétrica, exploração e produção de gás natural), que está em recuperação do seu valor no IBovespa, especialmente depois que a empresa multinacional alemã E.ON passou a ser sócia majoritária, conforme divulgado pela imprensa.
O valor de R$ 985 milhões citado na nota refere-se ao déficit, em processo de equacionamento, dos planos de benefícios administrados pelo Postalis. Conforme amplamente divulgado pelo Instituto, o déficit não é formado apenas pela rentabilidade dos investimentos abaixo das metas atuariais nos últimos dois anos, mas também por outras premissas tais como: a mudança da taxa de juros e a troca da tábua de mortalidade, além de outros fatores atuariais de menor impacto.
Com relação à afirmação feita sobre a contribuição para equacionamento do déficit, o Postalis esclarece que, conforme determina a legislação em vigor, os déficits dos planos de previdência devem ser equacionados de forma paritária entre participantes, assistidos e patrocinadores.
O Instituto esclarece que medidas de gestão e de governança estão sendo tomadas pela Diretoria Executiva, em busca da reversão desse quadro e do equilíbrio financeiro dos planos.