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Esclarecimentos a respeito de matéria do jornal “O Globo”, de 01/10/2014

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Em relação à matéria “PF investiga ação política em fundos de pensão” publicada no jornal O Globo, o Postalis esclarece que o presidente do Instituto, Antonio Carlos Conquista, tomou posse em 02/04/2012 e, sendo assim, os investimentos no Trendbank e Galileo não ocorreram em sua gestão.

Esclarece ainda:

Trendbank

– Diferentemente do que afirma a matéria, os investimentos do Postalis no fundo Trendbank ocorreram em 2010 e não houve nenhum aporte em 2012;

– No momento, os cotistas do fundo Trendbank estudam a estratégia e as ações a serem tomadas para recuperação do investimento no âmbito da Justiça;

– Conforme esclarecimentos publicados em nosso site anteriormente e resposta enviada aos jornalistas do jornal O Globo, não temos conhecimento de qualquer influência do doleiro Alberto Youssef em investimentos do Instituto.

DTW

– Reiteramos que não temos conhecimento de qualquer influência do doleiro Alberto Youssef em investimentos do Instituto e, ao contrário do que afirmam os jornalistas, o investimento de R$ 40 milhões citado na matéria não deu prejuízo ao Postalis;

– O administrador e Gestor Master contratado pelo Postalis é o BNY Mellon, portanto, é aquela instituição que melhor pode responder sobre os aportes feitos naquele fundo e, inclusive, sobre as afirmações dos jornalistas a respeito da forma como teriam sido feitas as tratativas.

BVA

– Com relação aos investimentos no Banco BVA, parte dos recursos foi integralmente resgatada em 2012. Dos R$ 135,6 milhões investidos, R$ 45 milhões já foram resgatados; R$ 65,6 milhões estão em fase de recuperação de créditos e R$ 25 milhões aguardam a elaboração do quadro geral de credores pelo liquidante nomeado pelo Banco Central para adotar as medidas necessárias na proteção dos interesses do Postalis.

Galileo

– Os desembolsos para aquisição das debêntures do Grupo Galileo ocorreram em maio e em outubro de 2011, ou seja, anos antes do descredenciamento das universidades;

– O Instituto possui em sua carteira debêntures emitidas pelo Galileo no valor nominal de R$ 81,4 milhões, sendo que, até o momento, recebeu R$ 44,6 milhões relativos a parte dos recursos investidos, remunerados conforme definido no contrato. O pagamento vinha ocorrendo em dia, conforme o fluxo pactuado e com rentabilidade acima da meta atuarial até o início deste ano;

–  Com o descredenciamento das universidades, o Postalis solicitou o vencimento antecipado das parcelas, provisionou o valor de R$ 65,6 milhões, reconhecendo contabilmente a possível perda, e tomou as demais medidas​ jurídicas​ cabíveis para proteger os seus direitos;

– Com relação ao desenquadramento citado na matéria, há opinião legal emitida à época que assegura que o investimento estava em conformidade com o disposto no § único do artigo 43, combinado com o inciso III e § único do artigo 19 da Resolução 3.792, de 24/09/2009, que estabelece uma exceção ao limite de alocação de 25% para as debêntures emitidas por Sociedade de Propósito Específico – SPE.

Brasil Sovereign II

– Os investimentos no Fundo Brasil Sovereign II já foram objeto de diversos esclarecimentos publicados pelo Postalis. Os aportes foram feitos entre 2005 e 2008, em um fundo que previa a aplicação de pelo menos 80% do valor em títulos da dívida pública brasileira. A compra indevida de títulos da dívida argentina foi realizada à revelia do Postalis. O Instituto tem ação em curso na Justiça do Rio de Janeiro contra a gestora Atlântica e o BNY Mellon, inclusive com decisões favoráveis até o momento.

Por fim, o termo “rombo” não é adequado para qualificar o déficit técnico, que ocorre em razão de os investimentos terem rentabilizado abaixo da meta atuarial para o período. As contribuições adicionais às quais o jornalista se refere não são para cobrir um rombo e sim para equacionar um déficit e restabelecer o equilíbrio atuarial do plano BD Saldado.

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