Em resposta à matéria intitulada Cinquenta e sete deficiências foram encontradas no fundo de pensão dos Correios publicada no site rjnotícias no dia 24/11/2015, o Postalis informa:
1- O relatório em questão trata, dentre outros assuntos, dos resultados das aplicações financeiras apurados no período de 2013 e 2014. Esses resultados dizem respeito a investimentos realizados em anos anteriores, grande parte no período entre 2009 e 2011, ou seja, não na gestão de 2014 conforme afirma a matéria e antes da chegada de Antonio Carlos Conquista no Instituto;
2- Conforme já publicado em esclarecimentos anteriores, o Postalis é cotista do Fundo Brasil Sovereign II – FIDE, administrado pelo BNY Mellon, cujo regulamento prevê a aplicação de pelo menos 80% do valor investido em títulos da dívida pública externa brasileira. Em 2011, esses títulos foram trocados, à revelia do Instituto e contra o regulamento do fundo, por títulos da Argentina e da Venezuela. O Postalis nunca fez investimentos em títulos desses países. O Instituto tem ação em curso na Justiça contra o gestor Fabrízio Neves e o administrador do fundo, BNY Mellon, inclusive com decisões a seu favor (29ª Vara Cível da Comarca da Capital);
3- A realização de auditorias anuais no Postalis faz parte das atribuições da patrocinadora. Na última auditoria realizada, o Postalis apresentou todos os documentos disponíveis para cada um dos processos decisórios de aquisição de ativos, de acordo com as exigências da época para suas aprovações. A Atual Diretoria nunca se negou a apresentar documentos às auditorias;
4- O relatório da última auditoria foi entregue ao Postalis no dia 04/11/2015 e o Instituto ainda está em fase de resposta aos pontos apontados no documento;
5- A indicação para ocupar os cargos na diretoria do Postalis é uma prerrogativa dos Correios (patrocinador dos planos), conforme previsto no Estatuto. Todos os indicados cumprem os requisitos técnicos exigidos pela legislação vigente. A nomeação depende de aprovação do Conselho Deliberativo, que tem composição paritária entre representantes do patrocinador e dos empregados;
6- Os investimentos nas CCIs J2HA e CCI Riviera, citados na matéria, foram feitos em 2011. Ambos faziam parte do Fundo Danúbio, criado e gerido pelo BNY Mellon, à época gestor terceirizado da carteira do Postalis, com poder discricionário. Em setembro de 2014, a atual diretoria solicitou o resgate total do fundo em ativos e os títulos passaram para a carteira própria do Instituto. Os valores inadimplentes foram provisionados para perda, declarou-se o vencimento antecipado dos títulos, bem como foram propostas execuções judiciais contra os devedores e coobrigados;
7- O Postalis desconhece qualquer influência do Sr. Genival Inácio da Silva em investimentos do Instituto.