No ano de 2015, o resultado do Plano BD apresentou déficit de R$ 1,5 bilhão, oriundo de provisionamentos, investimentos antigos que não tiveram o desempenho esperado, perda do fluxo do pagamento da RTSA e mudanças em variáveis atuariais.
Conforme determina a legislação, o Instituto é obrigado a equacionar esse déficit. O plano de equacionamento foi apresentado pela Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo e, após aprovação (conforme rito legal), foi encaminhado aos Correios e posteriormente à SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), aguardando o retorno da aprovação por parte daqueles órgãos.
A contribuição extraordinária para equacionamento do déficit de 2015, com início de cobrança previsto para abril de 2017, deverá ser de 2,73% sobre o valor do Benefício Proporcional Saldado dos ativos e sobre o benefício de aposentados e pensionistas.
Com o objetivo de reduzir o impacto que os equacionamentos causam a todos os participantes, a Diretoria Executiva, com o total apoio do Conselho Deliberativo tem atuado principalmente em três frentes:
-Negociação com os Correios para a retomada do pagamento dos valores relativos à RTSA;
-Continuidade nas diligências com relação ao BNY Mellon, por meio de cobranças judiciais, tentativas de acordo e atuação em outras esferas, no Brasil e nos EUA;
-Recuperação de valores oriundos de ativos inadimplentes por meio de ações judiciais e outras medidas cabíveis.