Dez dicas para você não se enrolar com o cartão de crédito

Comprar no cartão de crédito é muito fácil: você consegue adquirir o que quer, pagar em até 40 dias sem juros ou parcelar em várias vezes.
A comodidade e facilidade tornam esse tipo de crédito bem frequente no dia a dia, mas vale sempre ter consciência e cuidado para não extrapolar, apertar o bolso e acabar “sujando” seu nome.

1) Antes de comprar, pesquise bastante os preços e veja se outras formas de pagamento podem ser mais vantajosas.
2) Ter uma lista de compras ajuda a controlar a vontade de sair comprando tudo no impulso.
3) Anotar em uma tabelinha o que gastou e as datas que comprou pode ser uma forma de não tomar aquele susto com a fatura.
4) Vai parcelar? Não se esqueça de incluir no orçamento dos meses seguintes. O valor também será reduzido do seu limite até o pagamento.
5) Tá usando o cartão de crédito como complemento de renda? Na hora de pagar você pode acabar comprometendo outra despesa.
6) Pague sempre o valor total da fatura. Aconteceu uma emergência e vai ter que pagar só o mínimo ou rotativo? Cuidado para que não vire uma bola de neve.
7) Fique ligado no vencimento! Pagando em dia, você mantém o crédito e evita os juros e demais encargos financeiros.
8) Usou o limite todo? Conforme você for pagando as faturas, o crédito voltará ao normal.
9) Tem mais de um cartão? Cuidado redobrado para não se enrolar.
10) Se tiver que negociar a fatura, faça um planejamento colocando todas as contas no papel e estudando um valor de parcela. Assim você vai saber direitinho quanto pode comprometer do seu orçamento sem se enrolar novamente.
Anuidade e benefícios
Algumas operadoras oferecem benefícios como troca de pontos acumulados nas compras por bônus em mercadorias, descontos em serviços e até passagens aéreas.
Geralmente, a quantidade e variedade de benefícios oferecidos são ligadas à anuidade do cartão, um valor pago à operadora referente à administração desse serviço.
Negocie com a operadora o valor da anuidade e veja direitinho o que realmente precisa. Isso evita que você pague por serviços desnecessários e poderão pesar no seu orçamento ao longo do tempo.
FONTE: Meu bolso em dia

Por que investir?

Antes de pensar em investir, você deve se fazer a seguinte pergunta: “Para que vou aplicar meu dinheiro?”

Se você ainda não tiver a resposta, pare e reflita. Ter um objetivo é o primeiro passo para um investimento de sucesso. Analise, antes de tudo, a sua situação financeira. Anote em um papel, o que você possui de bens (e aí você pode incluir carro, casa etc), quanto dispõe de capital (ou seja, quanto você tem no banco) e quais são as suas despesas e dívidas (prestações, cartões de crédito, despesas mensais, absolutamente tudo).
Nada deverá escapar deste “pente fino”, pois do contrário, você pode se prejudicar ao gastar um dinheiro que pode lhe fazer falta.
O que você possui é chamado, no mercado financeiro, de ativo e o que você deve, de passivo. Então, depois de listar tudo, subtraia dos ativos, os passivos. Se o resultado for positivo, então você tem um patrimônio liquido positivo, se for o contrário, seu patrimônio liquido está negativo.
Ao relacionar todos os seus bens e direitos (ativo), bem como os compromissos financeiros (passivo), você conhecerá sua real situação patrimonial e poderá traçar, de forma mais realista, uma meta para o seu patrimônio líquido, que deverá orientar seus esforços de poupança e investimento.
O dinheiro não poupado pode faltar quando precisarmos. Por isso, quem tem planos para o futuro, que dependam de dinheiro para serem alcançados, pode optar por uma entre duas principais alternativas: ou conta com a ajuda da sorte ou economiza no presente para utilizar no futuro – em outras palavras: poupa.
Além de garantir tranquilidade financeira, poupar possibilita a realização de sonhos. Com hábitos de poupança e investindo adequadamente, uma pessoa pode aumentar seu patrimônio pessoal e familiar, aumentando as chances de alcançar seus objetivos.

Poupar é acumular valores no presente para utilizá-los no futuro, o que geralmente envolve mudança de hábitos, pois requer uma redução nos gastos pessoais e familiares.
Reduzir despesas pode significar desde simples cuidados para evitar o desperdício até o esforço, por vezes árduo, no sentido de conter gastos.
Além disso, poupar exige a avaliação objetiva das despesas, a fixação de metas e, principalmente, muita persistência, a fim de manter-se economizando pelo tempo necessário até que sejam alcançados os objetivos que motivaram a poupança.

Investir é diferente de poupar
Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma de remuneração ou correção.
O investimento é tão importante quanto a poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser desperdiçado quando mal investido.
Ainda que a maioria das pessoas esteja acostumada a pesquisar e comparar preços de bens e serviços, isso nem sempre acontece quando o objetivo é escolher serviços financeiros. Quando se trata de finanças, tendemos confiar mais na opinião de amigos e familiares do que em conselhos de profissionais especializados.
Isso se deve, em parte, à escassez de informações sobre as características dos investimentos, mas também ao fato de que há opções demais a considerar e comparar.
Quando se tem muitas alternativas, a tendência é simplificar o processo de decisão, apoiando-se em opiniões e dicas nem sempre técnicas.

Não há investimento sem risco
É comum o investidor prestar mais atenção à promessa de rentabilidade do que às chances de perda do que foi aplicado. Mas acredite: não há investimento sem risco! Vejamos, por exemplo, um imóvel. Mesmo quando utilizado como moradia, tem todas as características de um investimento e, portanto, está sujeito a riscos.
Apesar de o imóvel poder ser vendido, permitindo a recuperação do valor investido, seu preço está sujeito às altas e baixas do mercado e, dependendo do momento da venda, pode não ser fácil encontrar alguém disposto a pagar o preço desejado.
Além disso, em caso de emergência, pode ser necessário vender a um valor mais baixo do que o considerado justo.
Sendo assim, há pelo menos dois riscos principais: o de não conseguir vender o imóvel no momento desejado e o de não conseguir recuperar o valor investido. Porém, apesar de ser fácil percebermos, pelo exemplo acima, que o risco faz parte do negócio de investir, ainda assim, quem investe bem pode atingir mais rápido seus objetivos, além de poder alcançá-los com menor esforço.
Poupar e investir são duas atitudes relacionadas. Sem poupança, é muito difícil acumular recursos para realizar investimentos. Por outro lado, um investimento inadequado ao perfil do investidor pode resultar em prejuízos e, assim, comprometer os recursos poupados.

Importância da segurança financeira
A segurança financeira é um dos principais fatores de felicidade, pois nos confere maior tranquilidade em relação ao futuro.
Além disso, uma melhor situação econômica pode ser fundamental para realizar projetos que dependam de mais recursos, como a aquisição da casa própria, a compra de um carro, a educação dos filhos ou até mesmo uma inesquecível viagem de férias.
É claro que sempre é possível recorrer a um financiamento. Porém, este deve ser bem planejado, já que precisará ser pago no futuro, além de escolhido com atenção, pois existem alternativas de diferentes custos.
Mas mesmo quando é necessário se endividar, quem tem uma poupança maior geralmente consegue negociar melhores condições, além de poder enfrentar, com mais facilidade e por longo prazo, o comprometimento de parte da própria renda para o pagamento da dívida.
Além do mais, as condições de vida mudam e devemos estar preparados para novas situações e desafios, como aqueles momentos em que o salário estiver defasado, a saúde necessitar de cuidados especiais ou despesas inesperadas surgirem.
Nessas ocasiões, a existência de uma reserva financeira nos dá melhores condições para atravessar as dificuldades. Se, por um lado, nem sempre o dinheiro é solução para os problemas, por outro, sua falta pode ser um fator complicador.
A tranquilidade financeira, no entanto, não está ao alcance apenas daqueles que receberam heranças ou ganharam na loteria. Ela pode ser perseguida por todos, dentro das possibilidades de cada um, através de medidas simples, tais como a mudança nos hábitos de consumo e melhores decisões de investimento.
É claro que atingir a estabilidade nas finanças depende, em grande parte, dos nossos rendimentos. E quanto menor for esse valor, mais difícil pode se tornar o alcance desse objetivo.
Mas em todos os níveis de renda, desenvolver bons hábitos financeiros pode fazer uma diferença real e positiva, pois quem gerencia bem sua própria vida financeira consegue poupar mais, administrar melhor seus rendimentos e realizar investimentos mais adequados, sem precisar contrair dívidas para realizar seus planos.
Isso acontece quando aprendemos a guardar no presente para usufruir no futuro, economizando parte do que ganhamos e investindo corretamente.
Para tanto, é necessário fazer um “Planejamento Financeiro”, que nada mais é do que o ato de estabelecer regras bem definidas de como, onde e quando o dinheiro será gasto.
FONTE: Portal do Investidor