Em relação à matéria intitulada “Postalis, mais uma vítima do pacto com o PMDB”, publicada no dia 24/01/2015 na coluna do jornalista Luis Nassif, no site GGN, o Postalis informa:
– Os dois planos administrados pelo Postalis apresentam situações bem distintas e grande parte dos problemas apresentados pelo plano BD Saldado é decorrente de investimentos feitos em gestões anteriores.
– Os investimentos no fundo CCI Mudar ocorreram entre 2010 e 2011, num total de R$ 109 milhões. O Instituto provisionou 100% desse valor em dezembro de 2014 e tomou todas medidas extrajudiciais e judiciais para o recebimento do seu credito.
– Com relação aos outros investimentos citados pelo jornalista, esclarecemos:
Banco Cruzeiro do Sul – o Instituto recebeu a totalidade dos recursos investidos, dentro das taxas fixadas em suas aquisições e sem sofrer perdas.
Banco BVA – Os investimentos ocorreram entre 2011 e 2012. Dos R$ 135,6 milhões investidos, R$ 51 milhões já foram resgatados e o Postalis adotou medidas extrajudiciais e judiciais para o recebimento do crédito remanescente.
Fundo Brasil Sovereign II – esse investimento previa a aplicação de pelo menos 80% do valor em títulos da dívida pública externa brasileira. Esses títulos foram trocados por outros à revelia do Instituto e contra o regulamento do fundo. O Postalis tem ação em curso na Justiça contra o gestor Fabrizio Neves e o administrador do fundo, BNY Mellon, inclusive com decisões a seu favor.
Oboe – os investimentos em depósito a prazo com garantias especiais foram totalmente resgatados em 22/09/2011, sem perdas e com a rentabilidade pactuada.
Em todos os casos citados o Postalis publicou em seu site notas de esclarecimentos aos participantes.
– A situação do Postalis não se assemelha à do Aerus. O Instituto está honrando com todos os pagamentos de benefícios a participantes.
– Desde 2012, a atual diretoria tem tomado uma série de medidas no sentido de aprimorar a governança e a transparência na gestão do Instituto, dentre as quais destacamos:
a) Política de Investimentos mais restritiva (utilização de ratings somente das agências Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s e redução da alçada de investimentos do atual diretor financeiro);
b) Criação da Gerência de Riscos vinculada à Presidência;
c) Revisão da dinâmica de atuação e composição do Comitê de Investimentos, que passou a contar com a indicação de um membro desvinculado da Diretoria Financeira;
d) A divulgação mensal dos dados sobre os investimentos por meio do boletim Postalis em Números e reuniões permanentes com a patrocinadora, com participantes e com entidades representativas de participantes.
e) Por último, um aumento expressivo na participação de Títulos Públicos Federais nas carteiras de investimentos dos dois planos de benefícios.