Em 2012 e 2014, o Plano BD acumulou dívidas que começaram a ser pagas nos planos de equacionamento implementados em 2013 e 2016, por meio de contribuições extraordinárias que somavam 17,92%. Atualmente, este percentual é de 18,81% devido a acertos retroativos do período entre abril/2020 e março/2021.
Mesmo com este aumento de contribuições – descontadas dos patrocinadores, participantes ativos e assistidos – o Plano BD apresenta em 2021 um déficit técnico acumulado em torno de R$ 7 bilhões.
Caso não se faça um novo equacionamento, cálculos atuariais apontam que o plano terá recursos para pagar seus compromissos somente até 2026.
Por esta razão, em fevereiro de 2020, o Postalis, a Previc e os Correios assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), documento no qual o Instituto se compromete a estudar alternativas para equacionar o déficit, evitando a liquidação do plano.
Mesmo com vitórias na Justiça ou possíveis futuros acordos com devedores do Postalis, os valores recuperados não serão suficientes para cobrir a dívida de R$ 7 bilhões.
Caso não seja equacionado, o plano só dispõe de recursos para honrar seus compromissos até 2026.
- reduzindo benefícios no futuro; - aumentando o percentual da contribuição extraordinária, chegando próxima a 50% do valor da aposentadoria; - uma mescla das duas opções anteriores, reduzindo as contribuições.
A ideia básica é reduzir o menos possível sua renda atual. A solução é uma alternativa viável legal e financeiramente.
A decisão final será sempre do participante sobre qual plano atende suas necessidades.
Na segunda etapa, quem mudar para o plano CD ou ficar no PBD receberá os valores recuperados na Justiça ou em acordos com devedores quando disponíveis.
Todas as ações referentes ao andamento da solução aprovada (equacionamento do BD e posterior migração voluntária para o CD) serão informadas através deste hotsite, além de noticias no site, envio de e-mails marketing, mensagens de SMS e Whatsapp. Mantenha seus contatos atualizados no cadastro do Postalis!
O PBD pode precisar de novos equacionamentos. Quando o Beneficio é Definido (BD), a contribuição varia conforme a necessidade, por isso no mundo todo essa modalidade está caindo em desuso. Já os planos CD, de contribuição definida, nunca geram déficit.
Quem já é aposentado ou pensionista não terá alteração nos benefícios. As reduções valem para as concessões no futuro, ou seja, apenas para quando você for se aposentar ou quando for gerada nova pensão.
A solução ainda precisa de aprovação dos Correios e órgãos do governo, como a Previc. A previsão é que o equacionamento ocorra em 2021 e a opção de migrar para o novo Plano CD seja oferecida em 2022.