Relatório aponta que Postalis tem um dos menores custos per capita da previdência complementar fechada no Brasil
O processo de recuperação do Postalis, fundo de pensão dos Correios, tem mostrado resultados também nas despesas administrativas. Os valores gastos para manter o Instituto (aluguel, sistemas, pessoal e demais fornecedores) caíram 39,5% desde 2017, ano em que teve início a intervenção. A atual gestão tem continuado com a otimização dos processos para tornar os custos ainda mais adequados.
A economia com despesas administrativas foi de R$ 35,3 milhões entre 2017 e 2019. Com isso, a relação entre os custos totais e o patrimônio gerido pela entidade é de 0,59%. Em 2017 o indicador era de 1,26% e em 2018 de 0,81%. O índice calculado pelo órgão regulador da previdência complementar fechada, a Previc, mostra o recuo nos últimos anos.
Considerando o custo por participante, o número do Postalis é um dos menores do segmento de previdência complementar fechada. Cada participante ou assistido do Instituto arca com menos de R$ 35 por mês com a administração de seu fundo de pensão. Como comparação, a média deste custo entre as demais entidades consideradas pela Previc como Entidades Sistemicamente Importantes (ESI) é de R$ 116 por participante/mês, um valor 231% superior ao do Postalis.
Fonte: Relatório Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar