Delegação participará de reuniões com membros do Congresso e do Poder Executivo dos EUA. Prejuízo causado pelo banco é calculado em cerca de 1,5 bilhão de dólares.
A partir desta terça-feira (16), em Washington/EUA, o presidente do POSTALIS – Instituto de Previdência Complementar (fundo de pensão dos Correios), André Luís Carvalho da Motta e Silva e o diretor de investimentos, Christian Perillier Schneider, terão uma série de encontros com autoridades americanas para apresentar a situação do fundo de pensão em decorrência da atuação do BNY Mellon como administrador fiduciário da entidade. O Postalis atribui ao banco um prejuízo, hoje calculado em cerca de US$ 1,5 bilhão de dólares, e que foi suportado pelos Correios e trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. Na segunda-feira (15), os dirigentes estiveram com o senador Richard Shelby e assessores.
André Motta e Christian Schneider lideram uma delegação composta pelo deputado federal Evandro Roman (PSD/PR), pelo Vice-Presidente de Finanças e Controles Internos dos Correios, Francisco Arsênio de Mello Esquefe e por representantes de sindicatos e entidades representativas dos participantes do Instituto. (FENTECT / FINDECT)
A comitiva participará, ao longo desta semana, de diversas reuniões, apresentações e entrevistas com advogados, membros dos poderes Legislativo e Executivo americano, além de funcionários do Departamento de Estado e do Tesouro daquele país (Segue AGENDA). A delegação pretende sensibilizar os congressistas norte-americanos quanto à responsabilidade do banco BNY Mellon no prejuízo causado por sua filial no Brasil. Nos Estados Unidos, o BNY Mellon já foi condenado a devolver US$ 700 milhões por prejuízos aos cidadãos americanos. Aqui, várias ações correm na Justiça sem desfecho.
Na sua chegada a Washington, o presidente do Postalis declarou que “o BNY Mellon deve ser responsabilizado pelo seu papel na crise dos fundos de pensão brasileiros. O Brasil é um aliado estratégico dos Estados Unidos no Hemisfério Ocidental e os americanos não devem tolerar o comportamento predatório das suas instituições financeiras, tais como fez o Mellon, em meu país”.
O presidente do Postalis concederá entrevista coletiva no dia 18/05 (quinta-feira) em Washington, D.C.