Em relação à matéria publicada nesta última quinta-feira, envolvendo o Postalis, com o título “Um Fundo Perdido”, temos a esclarecer:
– O título não condiz com o teor da matéria que trata de uma briga societária – externa ao Instituto;
– O termo “rombo” não é adequado para qualificar o atual déficit técnico. Em anos anteriores, foram registrados também superávits, portanto, oscilações nos resultados dos investimentos são situações que podem ocorrer;
– O valor de R$ 935 milhões referente ao déficit técnico deu-se não só pela baixa rentabilidade dos investimentos advinda da atual conjuntura econômica que afeta investidores e fundos de pensão, no Brasil e no mundo, mas também devido às mudanças nas premissas atuariais;
– O valor de R$ 7,9 bilhões referente aos investimentos do Instituto está distribuído em diversas aplicações. Portanto, tal valor não tem relação com a briga societária, objeto da matéria do jornal;
– O Postalis possui 140 mil participantes, entre trabalhadores na ativa, aposentados e pensionistas, conforme informado ao jornal, diferentemente do número divulgado na arte da matéria (196 mil);
– Em relação aos investimentos nos bancos citados, reiteramos que no Cruzeiro do Sul o Instituto recebeu a totalidade do que investiu, dentro das taxas pactuadas na aquisição, superando a meta atuarial. Já em relação ao banco BVA, dos R$ 135,6 milhões investidos, R$ 45 milhões já foram resgatados; R$ 65,6 milhões estão em fase de recuperação de créditos e R$ 25 milhões aguardam o desenrolar do processo de liquidação.
Esclarecemos ainda que diversas ações têm sido tomadas no sentido de melhorar a governança. Destacamos: o desenvolvimento de um manual de investimentos; nova seleção em andamento de gestores terceirizados; implantação de uma política de consequências com cláusulas de responsabilidade, na qual os gestores que não performarem conforme estipulado em contrato, sofrerão sanções.
A diretoria financeira tem se empenhado na realocação de valores, de acordo com a nova política de investimentos. Nesses últimos sete meses, houve a compra de aproximadamente R$ 1,4 bilhão em títulos públicos federais, a uma taxa média de 6,5% ao ano. Tal medida, frente à determinação da Previc de que os fundos de pensão deverão reduzir suas taxas atuarias para 4,5% a.a., até 2019, traz alento, a médio e longo prazo, aos resultados atuarias do Instituto.
