Representante do escritório americano contratado pelo Postalis, Bart S. Fisher, está no Brasil, desde a última segunda-feira (26), para apresentar as estratégias a serem seguidas em desfavor do Banco BNY Mellon nos Estados Unidos. O instituto atribui ao banco o prejuízo que foi suportado pelos trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas e os Correios, na forma de equacionamentos de déficits do Plano BD Saldado.
Já na segunda-feira (26), o representante participou de reunião de trabalho no edifício-sede do Postalis. Na terça-feira (27), ele compareceu a uma reunião no Ministério Público Federal, que contou com a participação de membros de FINDECT – Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, que estavam visitando o Instituto na ocasião e foram convidados para acompanhar o representante e a Diretoria na Audiência.
Nesta quarta-feira (28), a agenda da visita foi composta por uma reunião com a Diretoria Executiva dos Correios. O presidente da patrocinadora, Guilherme Campos, e os vice-presidentes conheceram as estratégias de atuação dos advogados e, mais uma vez, renovaram o apoio integral à causa do Postalis.
Participaram da reunião, além dos diretores Christian Perillier Schneider e Luiz Alberto Menezes, o chefe de gabinete do Instituto, Vinícius Bondarenko, o senador americano James Clayborne Jr. e o advogado Maurício Martan, patrono das ações judiciais do Postalis contra o Banco BNY no Brasil.
A Diretoria Executiva do Postalis reitera sua confiança na recuperação dos valores pleiteados nas ações em decorrência da atuação do BNY Mellon como administrador fiduciário da entidade.
ENTENDA O CASO:
Entre os dias 15 e 20 de maio, o então presidente do POSTALIS – Instituto de Previdência Complementar (fundo de pensão dos Correios), André Luís Carvalho da Motta e Silva e o diretor de investimentos, Christian Perillier Schneider, acompanhados pelo deputado federal Evandro Roman (PSD/PR), pelo Vice-Presidente de Finanças e Controles Internos dos Correios, Francisco Arsênio de Mello Esquefe e por representantes de sindicatos e entidades representativas dos participantes do Instituto. (FENTECT / FINDECT), estiveram em Whasington/EUA para participar de diversas reuniões, apresentações e entrevistas com advogados, membros dos poderes Legislativo e Executivo americano, além de funcionários do Departamento de Estado e do Tesouro dos Estados Unidos.
A Diretoria Executiva, por determinação do Conselho Deliberativo, realizou a viagem para buscar apoio do governo americano, órgãos de controle e do Congresso, para tentar convencer o Banco BNY Mellon (maior administrador fiduciário de fundos do mundo – 30,6 trilhões de dólares) a sentar à mesa e iniciar uma negociação que possa ressarcir o Instituto.
Na Justiça brasileira, o Postalis já possui 06 ações em curso contra o Banco BNY Mellon, inclusive, com uma delas já no STJ – Superior Tribunal de Justiça.